Funcionamento básico dos componentes do NetEye
Figura 1: Conexões e portas
É o serviço que roda em um servidor, recebe todas informações geradas nas estações de trabalho de cada usuário e as grava na base de dados.
Cliente:
É o agente que roda na estação de cada usuário, obtendo as informações de inventário, produtividade, acessos indevidos, entre outros e enviando para o Collector.
Banco de dados:
O armazenamento das informações será feito no banco de dados, que poderá estar rodando no mesmo servidor do Collector ou em um servidor de banco de dados separado. Atualmente o NetEye é compatível com Firebird 1.5 e SQL Server.
Programa responsável por vários processos do NetEye, entre eles o “Controle de Cópias”, centralizando estas informações no software, este serviço fica responsável por gerir as licenças de uso do NetEye.
Console:
É a ferramenta que possibilita o acesso a todos os dados, disponibilizando gráficos, relatórios, interatividade com os usuários, entre outros.
Quando o acesso remoto do NetEye estiver sendo utilizado, este componente serve como uma “ponte” entre a Console e o Cliente, encaminhando as requisições e respostas entre os dois.
Ambientes de utilização NetEye
Figura 2: Ambiente exemplificando uma rede local utilizando o NetEye
Figura 4: Ambiente exemplificando uma rede com duas Subnets distintas, utilizando banco de dados local, replicando para um banco de dados central, utilizando o NetEye
Neste exemplo são utilizados diversos Collectors, oferecendo uma maior flexibilidade na organização dos agentes em sub-redes diferentes. É possível utilizar Collectors de contingência para caso algum outro Collector falhe, possibilitando assim manter alta disponibilidade. Completando o cenário, temos o Controller que identifica Collectors ativos desempenhando a função de “heartbeat” entre eles. Os agentes percebendo a falha em qualquer um dos nós, redirecionam a conexão para o Collector da contingência provendo assim um mecanismo avançado de “Failover”.
Nesta organização o banco de dados continua sendo único e centralizado, o qual deve ser configurado em modo “cluster” para prover alta disponibilidade, onde a implantação deve seguir a implementação de cada fabricante suportado. No entanto, nada impede que exista um banco de dados distribuído e replicado. Para isso, deve-se utilizar tecnologia oferecida pelo próprio banco de dados.
Os Collectors possuem um algoritmo de conexão com banco de dados para uso em redes com alta latência e baixa largura de banda.
Com a flexibilidade de ambientes que o NetEye possibilita utilizar, é possível usar clusters (com dois ou mais servidores) sendo físicos ou virtuais, em modo ativo/passivo em redes locais ou subnets distintas. Eles trabalham sempre com alta disponibilidade, não havendo problemas em caso de falhas devido a carga de dados ser redirecionada para outro nó sem nenhum dano nas informações e sem interrupções de conexão, onde cada um dos nós trabalhará de forma independente do outro. Neste cenário de clusters, o ambiente tem o gerenciamento centralizado, e executa de forma transparente suas atualizações tanto nos agentes quanto no próprio cluster, não sendo visível aos usuários finais.